ISSN: 2215-9959 (En línea) | ISSN: 1794-6670 (Impreso)

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A revista Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas foi criada em janeiro de 2004 na faculdade de Artes da Pontifícia Universidad Javeriana de Bogotá. É uma publicação arbitrada de periodicidade semestral que promove o exercício da pesquisa, a reflexão e a crítica, a partir de amplas perspectivas metodológicas e teóricas, estimulando o diálogo entre artistas, pesquisadores, estudantes e outros públicos. Atualmente, a revista MAVAE difunde textos inéditos por meio de convocatória, nas categorias de pesquisa ou reflexão, em espanhol, português e inglês. A revista, impressa e online, está sob a Licença de Atribuição básica de Creative Commons 

 

Páginas preliminares

Editorial

Dossier

Erê Bebê: experiência artística no começo da vida

Fernando Manoel Aleixo, Mariene Perobelli
16-33

Presentación de obra artística

Iconotopía

Deslocando a catástrofe: arte, limbos e pulsos

Editores convidados: Camila Duque-Jamaica y Santiago Lemus

CHAMADA PARA ARTIGOS
DATA LIMITE: 15 de janeiro de 2025

Este dossiê convoca vozes que, por trás da imagem do desastre e a iminência da morte, revertem o paradigma catastrófico: aquelas que enfrentam panoramas fatalistas que não deixam perceber o espaço como um nicho de possibilidades e que descrevem o tempo como estático e rígido, apresentando a morte como o fim. É a relação vida-morte um conceito binário?

Dessa forma, este número faz chamado de relatos que incorporem um pensamento fúngico e uma atitude vírica que como a arte sobrevive, transforma, contamina e prospera. Práticas artísticas (música, artes plásticas e visuais, artes cênicas e possíveis mutações disciplinares) que atravessam diversos saberes e disciplinas, aquelas que procuram transduzir com o outro, passar entre corpos a vibração que é capaz de produzir inerentemente movimento.

Invocamos corpos que vislumbrem as pulsações do mundo: vidas latentes ou formas de cadáveres, entidades em persistente decomposição ou germinação, presenças no limite ou no entrecruzamento do letal e o vital, lutas entre a vida e a morte. Corpos que agenciam processos criativos por causa do avistamento, capazes de assumir uma e mil maneiras de refletir, destacar, ouvir, cercar, replicar, observar ou tornar sensíveis esses gestos em textos de reflexão ou pesquisa. Acaso não é aí onde é possível encontrar horizontes para reincorporar imagens do passado, acompanhar nascimentos e enterros e imaginar tempos futuros?