Condições associadas à hiperfrequentação segundo o número anual de consultas em uma instituição de saúde de primeiro nível em Medellín, Colômbia, 2018
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Objetivo. Descrever e comparar o comportamento da hiperfrequentação a partir de três modelos multivariados e identificar as condições demográficas, socioeconômicas, clínicas e administrativas que pudessem estar associadas à sua prevalência em uma instituição prestadora de serviços de saúde. Materiais e métodos. Estudo transversal sobre o censo de atendimentos registrados durante um ano. Foram estudadas variáveis demográficas, socioeconômicas, clínicas e administrativas. Na ausência de consenso sobre o conceito de hiperfrequentação, foram estudados três cenários para três, oito e dez consultas ou mais durante o período de estudo. A prevalência das variáveis foi medida e associações bi e multivariadas foram estabelecidas a partir da OR. Resultados. Maior número de consultas foi associado estatisticamente a ser mulher, ter mais de 60 anos, ter companheiro, comparecer a consultas preventivas agendadas, consultar no primeiro semestre do ano, ter algum diagnóstico de doenças músculo-esqueléticas ou do tecido conjuntivo, e ter recebido atestados com indicação de quatro ou mais dias de repouso no ano. Alguns efeitos tiveram tamanhos pequenos e sua utilidade prática pode ser limitada. Conclusões. Compreender a hiperfrequentação requer considerar condições individuais, do sistema de saúde, do contexto sociocultural e da legislação vigente. Recomenda-se realizar auditorias de qualidade e estudos qualitativos que explorem a percepção dos pacientes sobre o seu estado de saúde e a sua utilização dos serviços.
Sobreutilização dos serviços sanitários, hiperfrequentação, atenção primária à saúdeOverutilization of health services, overtreatment, primary health careSobreutilización de los servicios sanitarios, hiperfrecuentación, primer nivel de atención
2. Rodríguez C, Cebrià J, Corbella S, Segura J, Sobreques J. Rasgos de personalidad y malestar psíquico asociados a los pacientes hiperfrecuentadores de consultas de Atención Primaria. Medifam. 2003;13(3):23-30. http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1131-57682003000300003&lng=es&nrm=iso
3. Cadalso SF, García-Martínez J. Perfil psicológico del paciente hiperfrecuentador en un centro de atención primaria. Acción Psicológica. 2012;9(2):35-46. http://dx.doi.org/10.5944/ap.9.2.4102
4. Llorente S, López T, García L, Alonso P, Muñoz P, Alonso M. Perfil del hiperfrecuentador de un centro de salud. Aten Primaria. 1996;17(2):100-107. https://doi.org/10.5944/ap.9.2.4102
5. Rojas VC, Molinet JR, Costa AMP, Rovira G, Gutiérrez AMR, Antolín LS, et al. Factores sociales asociados a la hiperfrecuentación en centros de atención primaria de salud: un estudio desde el trabajo social sanitario. Rev de Investigaciones en Intervención Social. 2011;2:27. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5304691
6. Aguilar-Jiménez E, Vicente-Herrero M, López-González Á. Hiperfrecuentación en incapacidad temporal en una empresa socio-sanitaria de las Islas Baleares (España). Variables relacionadas. 2017;26(1):1-83. http://scielo.isciii.es/pdf/medtra/v26n1/1132-6255-medtra-26-01-00062.pdf
7. Rodriguez-Lopez M, Arrivillaga M, Holguín J, León H, Ávila A, Hernández C, et al. Perfil del paciente hiperfrecuentador y su asociación con el trastorno ansioso depresivo en servicios de atención primaria de Cali, Colombia. Rev Peru Med Exp Salud Pública. 2016;33(3):478. https://doi.org/ 10.17843/ rpmesp.2016.333.2335
8. Rodríguez-López MR. Abordaje del paciente hiperfrecuentador de servicios en atención primaria: un acercamiento desde la teoría. Rev Gerenc Polit Salud. 2012;11(22):43-55. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgsp11-22.aphs
9. Cadalso SF, García-Martínez J. Perfil psicológico del paciente hiperfrecuentador en un centro de atención primaria. Acción Psicológica. 2012;9(2):35-46. http://dx.doi.org/10.5944/ap.9.2.4102
10. Rincón-Hoyos HG, López MRR, Ruiz AMV, Hernández CA, Ramos ML. ¿Sería útil la depuración de los trastornos mentales comunes en pacientes hiperfrecuentadores de servicios de salud en cuidado primario? Rev Colomb Psiquiatr. 2012;41(4):853-866. https://doi.org/10.1016/S0034-7450(14)60051-2
11. Hodgson P, Smith P, Brown T, Dowrick C. Stories from frequent attenders: A qualitative study in primary care. Ann Fam Med. 2005;3(4):318-323. https://doi.org/10.1370/afm.311
12. Rubio MM, Adalid CV, Cordón FG, Solanas PS, Masó DC, et al. Overattendance at primary care: A study of psychosocial factors. Aten Primaria. 1998;22(10):627-630. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9931557/
13. Arroyo E, Auquer F, Buñuel J, Rubio M, Adalid C, Cordón F, et al. Hiperfrecuentación en atención primaria: estudio de los factores psicosociales. Aten Primaria. 1998;22(10):627-630. https://www.elsevier.es/es-revista-atencion-primaria-27-articulo-hiperfrecuentacion-atencion-primaria-estudio-factores-14986
14. Sandín-Vázquez M, Conde-Espejo P. Hiperfrecuentación: percepción de los profesionales de atención primaria sobre la influencia de factores sociales y de organización del entorno sanitario. Rev Calid Asist. 2011;26(4):256-263. https://doi.org/10.1016/j.cali.2011.03.006
15. Arandia IW. Somatización e hiperfrecuentación. Rev Médica Paz. 2013;19(1):40-52. http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726-89582013000100007&lng=es&nrm=iso
16. Fernández C, Aguilar JM, Romero R, Rivas A, Fuentes ME, González JJ. Hiperfrecuentación en atención primaria e hiperfrecuentadores en Urgencias. Aten Primaria. 2018;50(4):222-227. https://doi.org/10.1016/j.aprim.2017.02.011
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.